Castas: Avesso e Arinto

Amarelo palha. Aroma mineral, com notas de lima e ligeiro tostado muito subtil e com grande classe. Grande complexidade e grande frescura, com as notas olfactivas a repetirem-se na boca. Profunda delicadeza e elegância demonstrando grande capacidade de guarda.

A produção de vinhos é uma tradição familiar para Domingos Alves de Sousa, cujos pais e avós já eram vitivinicultores. Após uma carreira inicial em Engenharia Civil, dedicou-se à viticultura em 1987, herdando e reestruturando quintas no Douro. Inicialmente fornecedor de Casa Ferreirinha e Borges, a crise da década de 80 levou-o a reinventar-se, apostando nas "sobras" do Vinho do Porto.

Formado em viticultura e enologia, fundou a sua adega na Quinta da Gaivosa e, em 1992, lançou o seu primeiro vinho, o Quinta do Vale da Raposa branco. O Quinta da Gaivosa 1995 tornou-se um ícone. A família continuou a expandir, com novas gamas de vinhos de diversas quintas e a aquisição da Quinta da Oliveirinha em 2017.

Em 2002, Tiago Alves de Sousa uniu-se ao projeto, tornando-se o enólogo exclusivo, tarefa que era atribuída até então ao conhecido Anselmo Mendes. A empresa familiar envolve várias gerações, com todos os membros a contribuir em diferentes áreas, desde a administração à comunicação e design.